quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
mais 365 sóis.
Quero viver dessa mutação, dessa vida fluindo sem sentido, viver como diria a Clarice "com a mesma falta de sentido que tem a veia que pulsa."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
férias.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
narciso;
domingo, 6 de dezembro de 2009
Confesso (2).
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Confesso.
domingo, 29 de novembro de 2009
ponto de mutação;
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Gaiola de vidro.
Espelhos, concretos e fios
se erguem sobre
a cidade das memórias
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Me dizem que vento não abre tranca de porta.
Som de surdo é som de coração, e a esse ninguém engana.
domingo, 15 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
"Mas foi quando eu ainda nem havia dito nada, foi quando eu ainda nem te conhecia, foi na fresta que, por descuido, esqueci aberta... que teus olhos doeram em mim, caíram em mim e me mancharam de tinta. Não sei o que era ali dentro deles, se a minha tristeza ou a tua, mas nunca vi olhos tão claros, nem outros que ofuscassem tanto a minha vida. "
(Rita Apoena)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Me guiam ou me perdem.
sábado, 24 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
Sobre a minha janela.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Infância.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Por um triz da força, que se é luz.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Primavera de 2009.
As cores ascendendo as nuvens espessas,
E o que se perdeu... eu já nem sei.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Eu sou mais forte do que eu.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
de peito aberto e pulmões rosados.
Minha alma fica imersa em chuva nessas noites amarelas e tardes azuis. Sinto os cabelos molhados, o cheiro da terra, a flor brotando no asfalto. E meu coração escorrendo, tentando passar pelos bueiros, meus pulmões cheios de flores, tantas e tantas flores. Eu quase posso ver as cores de tanto que sinto elas aqui dentro. Dessa imensidão meu corpo é apenas extensão. Se faz frio ou calor, é porque há um peito aberto, invadindo e pulsando na boca, nos olhos, quase pulando de mim, enfim.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
20 de setembro.
Eu lembro de tantas datas. Só não me lembro desse dia. E ele me lembra dele todos os anos, apesar de se mudarem os estados, as cidades, as casas, apesar de uma nova cor na parede, de um novo piso, de uma nova ordem nos porta-retratos, de uma vida toda nova. Ele sempre caminha à passos lentos do jardim até a sala. Com uma flor entre os dedos para se dizer que tem saudade.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
- E do último, já não gosta mais?
- Cansei!
- Mas é o terceiro brinquedo em tão poucos meses!
- Mas eu preciso de um novo sempre, o penúltimo carrinho perdeu a roda, o último trem perdeu-se dos trilhos. Eu sou pequeno demais, não posso consertá-los.
- E o que você faz daí?
- Sonho com um brinquedo novo.
- E o que você vai fazer quando seu quarto estiver repleto de brinquedos quebrados?
domingo, 13 de setembro de 2009
Da carta iluminada e da flor cor de fogo.
A Disciplina do Amor, Lygia Fagundes Telles
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
coração no avesso.
longe da alma quente das ruas.
e eu nessa cama confortável e mesquinha!
e o que fizemos pra nós além dessa selva de concreto?
e como é ela é seca e mesquinha, e mórbida,
do jeito que a gente come o mórbido como vermes,
rastejam e rastejam.
e apodrecem de tão podres que eram.
de tão podres que são
e de tão podres que sonham em ser.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
meus olhos pulsantes sobre o manto verde.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
minha doce terceira pessoa.
E eu era pequena, e podia querer brincar, ou estar correndo pela casa, mas a minha felicidade era mesmo que às nove horas da noite eu estaria lá sentada nas cadeiras de ferro antigas ao lado dela, conversando sobre alguma coisa e olhando o horizonte da cidade que é minha e não é.
E eu sempre tenho muito medo de escrever sobre ela, e já me vem uma vontade louca de chorar, porque ah, a última vez que escrevi sobre alguém como ela, a pessoa se foi depois de poucos meses... e se acontecer isso com ela ah, aquela cidade que é minha e não é, não vai fazer sentido algum. Vai ser buraco fundo e vazio, e andar lento pela cidade não vai ter mais graça nenhuma... Entrar naquela casa seria um bege vazio.
Ah o barulho daquele pequeno portão, que passa tanta gente e todo mundo deixa aberto, e agora ela fecha porque de uns anos pra cá ficou perigoso, e olha como o mundo anda rápido... agora é perigoso e ela tem alarme pela casa e eu fico sempre reparando nisso quando vou lá e pensando como o tempo anda. E eu sempre quero ver o rosto dela primeiro que tudo, pra ver como o tempo passou, pra me reconhecer nele... pra lembrar de uma das certezas da minha vida.
Ah a doce loucura, a doce loucura, e o cuidado e a preocupação, de um jeito tão dela! Tão dela!
Ela não gosta muito de falar ao mesmo tempo que fala, e ela me liga às vezes só pra me contar de algo que ela leu no jornal e pode ser pra mim. E os jornais, ah! Da última vez que eu fui também descobri que ela guarda os meus jornais dobradinhos, com um elástico, tão bonito do jeito dela! E nem sei se ela leu, esqueci de perguntar, mas abrir a gaveta e ver os jornais assim dobrados, em um monte pequeno, foi tão bonito...
Me vem um choro tão engasgado quando eu penso nela... A minha felicidade foi voltar para a antiga cidade a agora ficar tão perto dela, e pode fugir de vez em quando pra lá, não mais como antes, que era a cada ano e depois a cada dois anos, agora eu posso fugir pra lá quando quiser... mas ao mesmo tempo cada vez que eu vou parece que eu tenho menos tempo, e mais saudade, e que preciso aproveitar mais e mais a voz doce dela. E eu sempre vou embora pensando que preciso voltar lá e sentar naquela mesa e conversar sobre qualquer coisa e sorrir só de olhar ela contando sobre tudo...
terça-feira, 18 de agosto de 2009
ah, tanto alma de menino.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
inexplicáveis...
terça-feira, 11 de agosto de 2009
caminhando sobre os teus olhos;
a outra tem o cheiro do teu corpo...
e tantas mais tem o tato doce da tua voz sobre os meus ouvidos atentos...
eu te olhava e tu sorria um sorriso bonito, de covas largas, na nossa noite sob o quarto infinito... e a palavra simples nunca me pareceu tão singular e tão certa. simples como é sentir e viver em ti e tu viver em mim... e o meu coração pulsando no teu suspiro.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
do que ela me sente.
"Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos."
alma de menino.
Eu queria ouvir ele tantas vezes ainda, para decorar bem aquela voz e me lembrar nitidamente dela quando tivesse saudade. Eu me agarrava no tempo e ele fugia por entre meus dedos...
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
sexta-feira, 31 de julho de 2009
O meu coração é doce, e hoje ele se desmancha de tantas existências dentro dele ao mesmo tempo que é só um.
Meu amor a gente sente e a gente é mais um, tuas mãos geladas sobre as minhas e nosso corpo quente.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
terça-feira, 28 de julho de 2009
Temos uma pequena turbulência, passageiros. Apreciem.
domingo, 26 de julho de 2009
Sem ar ou muito ar.
sábado, 25 de julho de 2009
quarta-feira, 22 de julho de 2009
minha flor amarela de beira de estrada.
sábado, 4 de julho de 2009
Been dazed and confused...
Andando sobre a cinza, sobre a cidade maldita televisionada da sala, quero espremer os galhos com os próprios pés. Descalços, na terra imunda, na minha alma imunda que ronda esse círculo vazio.
domingo, 28 de junho de 2009
Isso soa quase como aquela música de notas calmas e descontínuas, soa quase como a onda leve que nos carrega pelo caminho certo, o incerto, de pulsação.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
"Eu sou mais forte do que eu"
C.L.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
segunda-feira, 8 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Eu fico entre a pele seca e o céu. Não estou onde deveria e até esqueço por uns instantes: eu sou só um olho vivo pulsante.
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Pulsações
Correndo correndo com o coração pulsando daquele jeito do lado da linha de trem: pulsando entre a corrida, a chuva e a vida.
quinta-feira, 21 de maio de 2009
indizíveis da madrugada.
Me vira, me vira a cabeça e eu fico pensando naquela cena, ou talvez melhor, eu fico sentindo aquele ar e eu estou ali:
Amor, eu estou sentada naquela varanda, aquela bonita varanda com aquela visão de galhos secos, lindos galhos secos que permeiam a praça e ela é tão linda e seca. Ela é assim, crua e nua, não tem nada, ganha um pouco quando alguém passa por ela... assim ganha algum caminho. Fora disso é nua, crua, quase dormente, tem o piso formigando todo, à espera de alguma explosão.
Se o Caio passasse ali jogaria alguém ao ar. Caio choraria umas lágrimas leves e pesadas ao mesmo tempo, mas como é que eu consigo te explicar, como é lindo ver, ele lhe daria cores sem pintar nenhuma parte. Ele comeria cores, vomitaria cores, jogaria elas todas ali... naquele nosso quadro branco e preto.
Você me diz que tem três horas pra nos pertencer, e eu te digo o mundo inteiro. Afinal o que me aparece são essas horas todas, à essas horas, elas nos cobrem, nos levam daí, nos levam daqui. Aquela janela era tão diferente... Eu te diria que ela não tinha as cores que deveria ter ao mesmo tempo que tinha. Essa falta de cores que é nossa, essa falta de cores que nos encobre o riso... que acompanha os segundos quando eles apenas são. Porque nessas horas eles apenas são. Nós somos apenas dois sorrisos, você mais um, você são três. Três sorriso você, um sorriso meu, e a gente fica assim... nós somos parte do segundo do mundo e pronto. Parte do segundo do mundo avança e tenta bater como relógio tic, tac, tic, tac... e hoje ele está a meu favor. Prometeu que ia me ouvir, prometeu que ia-me rir e agora até ri sem motivo, sem querer, sem alguma coisa que o levasse à mais simples mudança de expressão.
Eu repetiria mil vezes como a minha morte começa nesse terceiro sorriso... e a minha vida também. Eu não sei mais o que fazer bem, se eu acordo eu bem penso, se durmo bem vejo. Eu queria te contar da maneira mais simples possível e daí me complico...
éramos nós, era uma janela, e era sete horas, de três horas que você pediu... você procurou flores e elas murcharam, eu esperei um tempo e ele ultrapassou.
domingo, 17 de maio de 2009
meu amor de porta.
sábado, 9 de maio de 2009
suave...
eu tenho os olhos molhados de vida, um gosto de sal, de água do mar dentro e fora... e uma imensidão que viaja e forma...
uma aprendizagem ou o livro dos prazeres...
C.L.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
movimento...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
domingo, 3 de maio de 2009
superfície.
dias azuis.
domingo, 26 de abril de 2009
dias de sombras longas.
É o vento, o vento batendo como sempre... e as janelas mais abertas do que nunca, embora não pareça... Quando ela fechar denovo já vai estar tudo remexido por dentro.
domingo, 5 de abril de 2009
domingo, 29 de março de 2009
recortes de alguma noite.
sexta-feira, 20 de março de 2009
vede o dia.
sexta-feira, 13 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
cuidado descuidado;
domingo, 8 de março de 2009
Eu sei, mas não devia
(Marina Colasanti)
Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
sábado, 7 de março de 2009
me diz o que é ser feliz.
descobri que a paz é caminho, que eu sou caminho...
hoje eu sou meu quadro borrado, amanhã nem mais sei...
volúvel, volátil, volante...
meu coração me perdooa por esse leve descuido, mas eu vou me perder denovo...
eu tô um pouco esse pedaço torto, e minha alma insiste em voar... me procura um dia, pois talvez eu não ligue.
sexta-feira, 6 de março de 2009
Elas existem.
“O mundo é muito vasto, muito complexo e muito fugaz para ser apreendido diretamente. Nós não estamos equipados para lidar com tanta sutileza, com tanta variedade; com tantas permutações e combinações. Temos que reconstruí-lo num modelo simples antes de lidar com ele. Para percorrer o mundo os homens têm que ter mapas do mundo.”
A crise sugere um esgotamento dos mapas. É preciso ultrapassar o reducionismo econômico e político, ambos desenhados pelo individualismo, ambos privilegiando uma visão da sociedade como um mero resultado de conjuntos de decisões individuais, para ver o mundo como um conjunto feito de partes interligadas. Para redescobrir que tudo o que fazemos afeta os outros. O individualismo nega esse fato, mas as suas conseqüências – a crise ecológica e a sua irmã gêmea, a crise financeira – obrigam a ver a relação entre a parte e o todo. Entre o lixo e o luxo. Entre um consumo conspícuo que promove os estupros sociais dos 500 pares de tênis dos moradores dos Jardins e do Leblon, por oposição ao prato de feijão que falta na mesa dos nordestinos. Estupro reiterado no luxo que produz continentes de detritos, em vez das velhas latas de lixo. É essa presença incômoda de limites não ideológicos e extrapolíticos que caracteriza a crise que vivemos. E a crise, por sua vez, aponta para um mundo vasto, complexo, sutil e carente de novos modos e mapas.
Fonte: http://www.akatu.org.br/
Descobrindo fontes recomendáveis de notícias, e (ufa!) com uma visão mais complexa do que vemos por aí sobre a crise. Vale a pena: Akatu e a Carta Maior.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
não há lugar ao sol.
Ninguém vê e sente, afinal ninguém toca.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
tanto quero.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
luz.
marcas de guerra.
Marcas de guerra, e o que você tem a dizer?
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
e agora.
pediu pela primeira vez que alguém guiasse a corda, porque perder-se dela seria muito doloroso.
abriu as portas e teve vontade de se esconder.
esse caminho todo escuro e de mistério é pra luz, ou para tornar o buraco mais fundo?
domingo, 15 de fevereiro de 2009
uma tal cumplicidade.
Sobre as cores, o caos, as nuvens cheias, o vento, o céu imenso e as sintonias finas.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
estranhezas.
Quando você percebe que o que foi já não é o que é, e enfim tem um ponto em algum lugar aqui.
Tempo louco, ano louco, pessoas loucas. Todos virados de cabeça pra baixo em uma bola gigante que não pára de girar. Tenho medo dessa febre, ela começa a subir tão rapidamente que daqui a pouco já me perdi. É um tanto triste quando a gente começa a não ligar mais para as distâncias. Uma turbulência e eu nem sei mais onde quero me segurar. Dizem que passa, mas quando passar, nem sei mais em que lugar vou estar.
o vento tá batendo forte hoje.
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Saramago, como Caio F., diz tudo às vezes:
Nem na uniso a gente escapa.
- Encomenda aquele livro pra mim, não consegui achar em nenhum lugar!
Nem na fila da cantina da facul a gente escapa.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
lá vem o vento novamente...
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
corações velados.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
escada marrom.
Preferível o quase sempre - vento.
manhã azul.
domingo, 25 de janeiro de 2009
sintomas estranhos.
Mais estranho ainda é quase perder o sábado por ter dormido até 2h45 da manhã.
Por sorte ainda existem Lisas na minha vida para me ligar e me obrigar a levantar da cama, quando me escondo de tudo.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
domingo, 18 de janeiro de 2009
sínteses tolas...
Ela e pensar que algumas pessoas realmente não podem caber só em 7 de 365 dias.
A gente vive é pra fora da janela... ou sem janela mesmo. sem a de concreto... porque da outra, eu percebi, como nunca, a gente precisa reencontrar...
E ao mesmo tempo, já está tudo tão apagado. As ondas de luzinhas amarelas já cobriram boa parte do que nos resta...
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
citações.
É por isso que a gente faz faculdade.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
sábado, 3 de janeiro de 2009
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Qualquer coisa que eu possa escrever agora parece descartável.
Me dá uma injeção de sangue, porque aqui não sobrou nada.