sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aquece o meu corpo, aquece a minha alma. Porque se a vida for assim eu vou morrer todo dia. Bem daquele jeito que eu te falei um dia e você nem se lembra mais, da morte em que eu explodo no impulso mais forte e quente dentro de mim e me torno aquele líquido gelado rasgando as veias do meu corpo, como vento gelado que corta e perfura a pele. E eu morro em um respiro. Como pode, se morrer em um respiro, é tão vida, é tão morte. E a vida, caminha assim...
O meu coração é doce, e hoje ele se desmancha de tantas existências dentro dele ao mesmo tempo que é só um.
Meu amor a gente sente e a gente é mais um, tuas mãos geladas sobre as minhas e nosso corpo quente.
O teu coração pulsando em mim.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

ai, esse arrepio... cala a boca e aquece a alma.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Temos uma pequena turbulência, passageiros. Apreciem.

A roda gigante da vida tá girando rápido. E meu corpo e mente nessa leve naúsea que ela me causa. E isso nunca foi tão bom. Não consigo escrever mais do que três linhas. Ela me engole, me cospe pra fora, eu me atiro lá de novo, e fico rindo cada vez que ela tenta me tirar e eu voltando nela. Uma risada me escapa. E eu a deixo livre... e me amortece o rosto e a alma.

domingo, 26 de julho de 2009

Sem ar ou muito ar.

As vezes dá vontade de chorar. A vida circulando e batendo tão forte aqui que mais do que nunca eu só um respiro do mundo. E a minha vida cada vez mais é esse monte de coisas juntas que movimentam meu coração, meu pulmão, todas as artérias e veias que correm por aqui.

sábado, 25 de julho de 2009

Sempre um coração pulsando na beira da estrada.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

minha flor amarela de beira de estrada.

Eu não consigo me lembrar se estava acordada ou dormindo, só sei que meu coração pulsava cada vez que eu via a flor amarela que brotava no meio do cerrado. Meu pulmão respirava pelas veias que possuiam aquelas árvores tortas. De repente eu perdi a forma, me perdi na imagem que a vida devia ser, o brotar nas linhas tortas, a imagem subescrita. A falta de explicação que tinha aquela bandeira branca na beira da estrada e o encontro do sentido cada vez que eu colocava meus pés no infinito.

sábado, 4 de julho de 2009

Been dazed and confused...

As rosas jogadas na calçada cinza e eu olhando da janela, da JANELA, entendeu?

Andando sobre a cinza, sobre a cidade maldita televisionada da sala, quero espremer os galhos com os próprios pés. Descalços, na terra imunda, na minha alma imunda que ronda esse círculo vazio.