domingo, 28 de setembro de 2008

incógnitas rodeiam...

Ainda tento entender o que significa.

Mas a frase "João nunca comeu na vida, mas a vida comeu João" não sai da minha mente há dias...

Tenho uma vontade imensa de escrevê-la em um muro extenso, com garranchos grandes e tinta preta, quase um giz forte com o qual você pode riscar rapidamente.

Eu queria muito dizer isso para o mundo todo, mas embora queira, enquanto não entendo a coisa toda, fica para mim. Quero muito te dizer como ela é imensa. Mas parece que você já entenderia só de vê-la amarelando todo aquele muro.

faltará sempre a sinceridade?

Hoje eu vi, e como doeu.

Vocês desistiram da outra parte do mundo e nela quase cabe o mundo todo.

Eu preciso ver um pouco das flores lá fora.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Sensação estranha.

Que vontade de reviver sentir algo como e ao mesmo tempo não querer reviver.
Olho pra você e tento arrancar alguma coisa, que nem mais eu sei. Afinal, o que teria mais ali?
Esqueci que até a distância passou.
Esqueci que tudo passou.

Esqueci que afinal aqui estou. E que vou ter que segurar as pontas nos pés, agora.

Ode ao novo tempo, e estou com medo da minha mente.

domingo, 14 de setembro de 2008

sobre dias que revigoram minha alma;

Um corpo tão quebrado e tão vivo.
Correria ainda milhares de vez embaixo de chuva.

doses de consciência;

Rostos bonitos quebram. Te diria isso afinal, se conseguisse dizer qualquer coisa.

domingo, 7 de setembro de 2008

Gritos mudos

Eu sempre quis entender se algumas coisas eram passageiras ou se eram minhas constantes mesmo. Se fobias tem cura. Se há algo tocável mesmo nestes instantes de vazio puro. Se sou eu que me afasto dessas energias ou elas que são nulas. Eu tenho quase certeza que sou eu que me prendo em um branco, e tenho medo às vezes de ser caminho sem volta.
Queria muito saber a cura. Se existe cura.
Paredes geladas, coisas pesadas e mudas. Uma multidão e ninguém. Uma parede branca e sangue seco.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

milhares de coisas escondidas nas coisas;

Todos os lugares têm um grito escondido.

leve.

É como se o mundo fosse sensível ao toque. É como se a gente tocasse sem chegar perto. É como se as coisas vibrassem em uma certa frequência única e oscilassem no ar. É como se fosse uma música de cores. É como se tivesse um som pra cada dia e como se o dia vibrasse na mesma sintonia. É como se as sintonias se cruzassem no ar.
é como se fosse um pouco mais de muita coisa.