domingo, 29 de novembro de 2009

ponto de mutação;

Nessa doce tarde de novembro, a pulsação sobrepôs a pele. Era tão forte que me sentia rasgar. Eu sentia o tum, tum, tum das batidas e sabia que já não poderia suportar em mim. Tanto, mas tanto, mas tanto... Eu te digo que se eu sorria era de amor e se eu tenho algo a recordar, é por algo que se viveu, por vontade de viver, longe de qualquer autoafirmação de estupidez.
É por isso que eu posso lacrimejar nessa madrugada sem fim e entender a imensidão desde o início da linha. Finalmente, sem corte algum. Se hoje eu juntei o ontem e o hoje, é porque dessas imensidões é que esse sangue verte quente. Eu já sou mais que o ontem e o ontem do ontem, e ainda sou início, então eu pulso, sem querer saber onde vou parar.

Um comentário:

cláudia i, vetter disse...

ponto vital.

e é lindo esse tal imenso!

;)