sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Tão breve e prematuro desconcerto...
Pequeno, mal sobreviveu até o parto...
Os olhos são guias em caminhos cegos
E o brilho dos teus são só teus
mas iluminam tantos outros...
e seca lentamente pela dúvida,
e enfim, pela certeza.
Há tanto e tão pouco nesses desencontros...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

luz.

Sobre a janela ele se estica... não sabe se fica... ou vai... se ainda cabe ali... sente penetrando em cada fio de cabelo um raio de sol intenso e vivo, e o vento massageando seus cabelos... fica só sentindo, imóvel e calado... parece que aquele pequeno e singelo contato, repleto de luz, retira todo o peso que os dias traziam...

e pensa: as palavras não exprimem o tato...

domingo, 23 de janeiro de 2011

sobre as minhas verdades...

"Tudo fica tão marcado na pele. Meu coração tem pele fina e é por isso que eu toco as coisas com tanto cuidado."

Essa frase sempre vai soar tão verdadeira...

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A saudade comeu os meus dias inteiros.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Eu queria um berço para essas horas de insegurança. Só um lugar morno, de silêncio confortável, para deixar o corpo pulsando e a mente quieta... eu queria a leveza de um sopro, só por uns minutos...

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

só pulsando.

Eu queria escrever sobre o peso da vida sobre os nossos ombros, ou como uma palavra pode explicar anos inteiros... mas daí eu penso, uma palavra pode ser descartável agora... e eu prefiro o meu silêncio.

era tudo mais fácil, menino, quando você brincava de amarrar sapatos...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Às vezes me faz falta o tempo ser um pouco palpável... me perco nas minhas memórias que fogem e só retornam quando eu leio alguma coisa tua em tempo novo. Por isso soa tão verdadeiro como o meu mundo é tátil - e como tudo vive sob a vibração da pele.

A saudade não dói quando se está quieta - ela lateja na fala e nas breves esperas...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Às vezes a distância é tão grande que não cabe dentro do peito. E ele pulsa, pulsa... a ponto de explodir. É... acho que isso é saudade.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

uma ilha desconhecida.

Pela primeira vez eu quis enfrentar o medo e olhar o meu sangue escorrendo pelos tubos. Longos e longos minutos e depois observei aquela bolsa pesada e vinho... tão viva e cheia de mim. E era só ela. Aquele sangue nem parecia tão vivo em mim, no meio de tanto cansaço, tanta falta de vida. Mas veio o vento novamente para carregar os meus pés para longe do chão e me levar pra essa ilha desconhecida. E eu me vejo vertendo quente com o sangue bombeado pelo meu corpo inteiro - a esperar.