quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu tenho medo... porque meus olhos ficam tão transparentes perto dos teus.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Tem coisas que só um olhar pode expressar... e mesmo assim eles podem ter milhares de labirintos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

tum-tum, tum-tum...

De repente... o sentimento fica tão forte que transcende a pele, ultrapassa os poros e bate em você.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

sobre as férias.

Enfrento os dias com os olhos descobertos, as palavras mudas e esquecidas... Sem garras, na ponta do nariz da memória, no que pode se transformar em forte, porque ainda é tão fraco. Fraco em não agir com indiferença à todo esse turbilhão que a estrada carrega.
Eu estou aqui com o coração nas mãos. E caminhando sem forças, só para onde o vento me leva... Eu não tenho forças para enfrentar o poder que essas memórias tem sobre o meu corpo, sobre a minha mente, sobre a minha paz...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

(autor desconhecido)

"A plenitude tornou-se dolorosa e pesada e Joana era uma nuvem prestes a chover. "

Eu agarrei cada palavra que poderia gritar pela minha boca. Eu amarrei minha garganta porque eu não tinha direito de ferir ninguém, de querer nada por ninguém. Eu só tinha direito de ficar calada no meu canto sofrendo cada pedacinho do amargo gosto da derrota que é ver o amor escorrendo pelo ralo. Não se pode sentir pelos outros. Não se pode prender ninguém. Eu dei a liberdade de alguém fazer meu coração escorrer. Eu sempre me calei e amarrei as palavras fundo na garganta pra nunca invadir ninguém. Eu prendi elas e elas comeram todos os pedacinhos do meu fígado. Elas correram pelas minhas veias, elas me cutucuram por noites e dias. Eu sofri calada para não invadir ninguém. E deixei isso tudo invadir cada centímetro do meu corpo. E em troca, recebi egoísmo.
Acredito mais nelas, que sentem o ruído da vida pelo ventre, dizem pelos olhos e pela pele, mudos e repletos, - e por fim, desaguam com o mesmo poder de se manter de pé.