domingo, 3 de agosto de 2008

escolhas;

Saiu correndo. Precisava trancar todas as portas e tinha poucos segundos. Pensou que passaria vento demais. Era impossível se manter imóvel. O vento a levaria e esqueceria de deixar algo do que era em si. Foi tanta pressa que esqueceu de deixar uma saída. Então ela ficou ali, sozinha, em um corredor escuro, com várias escolhas na mão. E para onde ir, afinal?
Depois de agonizar algum tempo na escuridão, parece que uma fresta de luz iluminava a direção certa.

Um comentário:

Fernando S. Trevisan disse...

Às vezes é preciso apagar tudo para ficar ligado e ver as outras luzes, aquelas que não são nossas ou de nossas ilusões...

:***