quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

manhã azul-amarela.

No meio das lembranças que a mente insiste em trazer, vem aquelas que paralisam o tempo.

É como o tempo de manhã, como o pêlo do cachorro macio que acabou de acordar, pés descalços no piso gelado pra ver o rio caminhar, dia assim, nascendo, florescendo, mesmo que embaixo dos lençóis, feito minhoca que sai da terra pra encontrar o sol por talvez pouco tempo e se torna único. Tem gente que faz raiar tanto o sol que a gente sente ele pra sempre.

7 comentários:

Anônimo disse...

E como é bom ter ao nosso lado pessoas que fazem raiar o sol...

Larissa disse...

Sempre tão perfeitos os seus textos... espero que meus comentários não caiam na mesmice, pois sempre é isso que acho. Lindos, inspirados, verdadeiros.
Parabéns!

;*

.ana disse...

é só fechar os olhos e elas estão ali... as lembranças todas, sempre [de certa forma] vivas.
=)
se elas fazem o sol raiar, melhor ainda.

bjobjo!

Deise Furtado disse...

O raio de sol que tu deixou aqui continua iluminando meus dias. Belo texto. Passarei sempre por aqui.
Saudades mil!

Deise Furtado disse...

Vi agora que temos a mesma frase da Clarice em nossos blogs. Um motivo a mais para teus raios permanecerem aqui.

Daniel Moreira Miranda disse...

sendo bobo:
O tato da Tati tem teto
torto do tempo todo.

:-P

Cláudia I, Vetter disse...

faz sim.
e com medo das queimaduras pela latência tão ampla desse astro que não se toca, se contempla; uma beleza que vive pulsando, que vive na veia com oa corda do violino e chega aos ossos batendo e a vida refletindo; na calma de um alento, a lucidez de um sofrimento.

nosso caminho,
é uma luz no meio das pedras,
minha querida.

beijo carinhoso,