No meu quarto guardo uma concha, visível sempre antes das horas de sono, para me trazer um pedacinho do mar. Pelas paredes, guardo em ilustrações e imagens pedaços de onde já pisei. Mas talvez mais tatéis que qualquer coisa dessas, sejam meus olhos, que conseguem passar por tudo isso e avançar sobre as minhas memórias me levando os pés pra fora daqui. Tenho quatro paredes que para mim são uma porta para o mundo. E por esse caminho eu sempre sigo de pés descalços. As janelas que levam à minha alma ao mesmo tempo que carregam o olhar pra dentro, encontram um pedaço de mim em qualquer lugar e coisa que meus olhos possam tocar.
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Um comentário:
Belo...gostei.
Estou procurando a inspiração...
Estou reescrevendo o texto...
Depois te mando.
Feliz natal.
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