sábado, 9 de agosto de 2008

vida imensa;

Andava carregando um peso. Esqueci de tirá-lo do bolso. Joguei as pedras no lago e fiquei lá a observar. De repente senti uma calmaria, que tem variações de intensidade. Me jogaria na água e me molharia inteira. Poderia fechar os olhos e me sentir em outro lugar. Parecia que respirar não era mais esforço algum. Parecia que eu tinha batido na porta e pedido espaço para entrar. Descobri lições de química sem números ou letras, só ao respirar. Me enchi de imensidão e isso era mais próximo do que qualquer coisa.

Um comentário:

Anônimo disse...

faz-me muito sentido que o vento não se esforce para respirar.