Já não consegue ser mais do que isso: um coração bandido, largado, debaixo da cama. Se afunda na lama, clama na frente do espelho. Pede silêncio - sem um ruído, sem um sinal! - para os próprios ouvidos. Cala-te e cala-me. Deixa a boca abrir sem pestanejar, mas cala os ouvidos, que não se quer ouvir a volta. Todas as palavras jogadas, largadas aos quatro cantos, aos quatro ventos e só tampa os ouvidos.
Som de surdo é som de coração, e a esse ninguém engana.
Som de surdo é som de coração, e a esse ninguém engana.
Um comentário:
frase final,
fatal.
;)
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