A vida acontece entre eu pulsando correndo ao lado da linha do trem na noite intensa de corpos ao vento, ao som da música, com a água toda nos invadindo, e eu sentada naquela varanda, sentindo o som do rio, aquele som tão forte, tão bonito, e as plantas todas ao redor, e eu tateando o aroma bonito que a natureza traz e invade aquela casa.
Minha alma fica imersa em chuva nessas noites amarelas e tardes azuis. Sinto os cabelos molhados, o cheiro da terra, a flor brotando no asfalto. E meu coração escorrendo, tentando passar pelos bueiros, meus pulmões cheios de flores, tantas e tantas flores. Eu quase posso ver as cores de tanto que sinto elas aqui dentro. Dessa imensidão meu corpo é apenas extensão. Se faz frio ou calor, é porque há um peito aberto, invadindo e pulsando na boca, nos olhos, quase pulando de mim, enfim.
Minha alma fica imersa em chuva nessas noites amarelas e tardes azuis. Sinto os cabelos molhados, o cheiro da terra, a flor brotando no asfalto. E meu coração escorrendo, tentando passar pelos bueiros, meus pulmões cheios de flores, tantas e tantas flores. Eu quase posso ver as cores de tanto que sinto elas aqui dentro. Dessa imensidão meu corpo é apenas extensão. Se faz frio ou calor, é porque há um peito aberto, invadindo e pulsando na boca, nos olhos, quase pulando de mim, enfim.
2 comentários:
gostei daqui, muito.
Parabens pelo blog.
Tenha um feliz final de semana.
Maurizio
fico feliz de ser, de certa forma, útil para quem passa pelo blog. :)
e já que não dá para seguir teu blog, vou linkar lá no meu... voltarei outras vezes.
[a propósito... teu post é mais para sentir do que para comentar alguma coisa. gostei muito, de novo.]
:**
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