quinta-feira, 23 de novembro de 2006

da minha maneira.


Tenho como propriedade certa barreira. Que às vezes se torna instransponível... mesmo sendo transparente. Preciso dela pra ver, mas ela também gosta de inibir meus gritos, "necessários". Preciso gritar ao mundo o que vejo, porque já sufoca demais em mim. Meu combustível se torna palavras, sendo silêncio o combustível primeiro. Queria jogar cores em telas vazias. Penso que a expressão seria mais verdadeira ... os sentidos não cabem em palavras. Talvez os sentidos se percam quando saiam do nosso corpo, eles nos pertencem. Fora de nós, perdem todo o contexto ... ou talvez encontrem outro lar.
Eu que fujo tanto da contradição. Me persegues?

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