sexta-feira, 28 de abril de 2006

a dois.

Despidos de uma compaixão sutil
caminharam envoltos de desejo
e no caminho há um porém;

será que não consegues ver o interior
dilacerado por palavras não ditas
vivenciadas no refúgio criado em minha mente

és caminho sem volta e passos em vão
profundos lampejos que não levam à luz
a mais dolorosa das sensações

há de afirmar que o silêncio fere menos
mas somente impede a cicatrização veloz
talvez encontre as respostas nas madrugadas hostis
mas por enquanto as curvas na estrada
me impedem de prosseguir

no fervor dos desejos haveria brilho
dentro de teus olhos e tão distantes dos mesmos
conseguira me tornar o reflexo dos teus desejos
não mais que isso
teus olhos não conseguem ver o corpo dilacerado por dentro
estais nú diante de sentimentos anteriores
viris, tuas vísceras dilaceram o que estaria para nascer
então a luz se a apaga, o brilho se perde,
em um mar de sensações vazias
me encontro adentro de um anonimato cruel
o único, generalizado por ti.

arranha, corta, grita e silencia.

3 comentários:

Fernando S. Trevisan disse...

aiaiai
tsc tsc
odeio poesia. todas essas coisas não ditas, palavras cortadas pela metade.
:***

Fernando S. Trevisan disse...

não é preciso terminar
às vezes
é bom continuar
continuar
continuar
continuar
...

Anônimo disse...

entendo tdo.
é como se eu vivesse certos momentos, dnvo. mesmo q ainda tenha dor. eu tento. eu aprendo.

;* doçura!