sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

veredas...

A morte se assemelha cada vez menos a uma forma de acontecimento. Parece mais como algo que nos atravessa o tempo todo, de diversas maneiras. Está no passado, na imagem de alguém em um tempo que a gente nunca conheceu, ou pode estar no futuro, nas milhares de coisas que a gente poderia sentir e viver ainda. Às vezes é um desaparecimento lento de alguém... ou chega de forma brusca como a imagem de um acidente na estrada. Em outras é lembrar de alguém toda vez que se fecha os olhos à noite para dormir. É sempre uma bifurcação no tempo. Que nos faz por vezes mudar de caminho e nos desperta...
Na pele fria não há nada, não há amor, não há palavra alguma, só há um espelho que nos obriga a se acertar com o tempo.

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