quarta-feira, 22 de julho de 2009

minha flor amarela de beira de estrada.

Eu não consigo me lembrar se estava acordada ou dormindo, só sei que meu coração pulsava cada vez que eu via a flor amarela que brotava no meio do cerrado. Meu pulmão respirava pelas veias que possuiam aquelas árvores tortas. De repente eu perdi a forma, me perdi na imagem que a vida devia ser, o brotar nas linhas tortas, a imagem subescrita. A falta de explicação que tinha aquela bandeira branca na beira da estrada e o encontro do sentido cada vez que eu colocava meus pés no infinito.

Um comentário:

Marcelo Labes disse...

se perder na imagem é algo definitivamente bonito. sempre!