sexta-feira, 31 de julho de 2009

Aquece o meu corpo, aquece a minha alma. Porque se a vida for assim eu vou morrer todo dia. Bem daquele jeito que eu te falei um dia e você nem se lembra mais, da morte em que eu explodo no impulso mais forte e quente dentro de mim e me torno aquele líquido gelado rasgando as veias do meu corpo, como vento gelado que corta e perfura a pele. E eu morro em um respiro. Como pode, se morrer em um respiro, é tão vida, é tão morte. E a vida, caminha assim...
O meu coração é doce, e hoje ele se desmancha de tantas existências dentro dele ao mesmo tempo que é só um.
Meu amor a gente sente e a gente é mais um, tuas mãos geladas sobre as minhas e nosso corpo quente.

2 comentários:

Marcelo Labes disse...

fez-se o calor, então. :)

cláudia i, vetter disse...

incrível.
in-crível.

e eu sinto.
ah, sinto.

;**