Algumas coisas você protege em um canto quietinho, guarda rápido ali, nem pensa como embrulhar. Só pega aquela coisa e deixa ali na redoma, protegida, dos outros e de si mesmo. Daí alguém pega, te mostra os outros lados para os quais você sempre desviava o olhar e joga isso nas suas mãos. Já não cabe mais no espaço que estava e já não pode mais ficar assim nas suas mãos, tão exposto.
Eu não sei, eu não sei. Eu queria um tempo e ficar só eu na redoma, sem esses pedaços todos espalhados e fincados em tantas portas...
Eu não sei, eu não sei. Eu queria um tempo e ficar só eu na redoma, sem esses pedaços todos espalhados e fincados em tantas portas...
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