quinta-feira, 31 de março de 2011
entre os dentes do tempo...
Não vai dar mais para correr para o quintal. Não há mais gritos, não há mais tombos, não há mais caminhos a serem percorridos com pequenos passos. Não sobrevivem as promessas, não há mais certezas, não há previsão, não há nada - nada além dos olhos fixos no relógio, se perdendo com a rapidez das horas e com a mente que tanto devaneia...
quarta-feira, 9 de março de 2011
plural.
Demorou um tanto... tantos mergulhos e minha visão parecia ainda turva... até que eu consegui ver. Aquela sensação, aquele bem querer, o querer estar perto, e toda a relação que pode se formar entre duas pessoas nunca poderá ser algo singular, na medida em que são sempre dois afinal, sempre dois corpos, duas mentes, dois corações, inúmeros desejos e vontades que saem de cada um e imprevisíveis... não há roteiro, nem planos que possam sobreviver à alma humana. Só o coração sobrevive, costurando com a boca cada ferida nova... e saindo inteiro.
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