Qual é o ponto de equilíbrio, se perguntava... em que linha fica... em que ponto se segura?
Passa o trem, passa o trem, vai perder! Se não é chegada a hora, vai perder, vai perder...
Circunda a mente, e pára ("vai perder"), e esse é o que não se pode perder assim, fácil.
Segue nos pés (na ponta, e como consegue?), discreta e com encanto, sobe nas pontas dos pés, e nem toca o chão. Faz tanto silêncio, que ninguém percebeu. Mas ninguém percebeu! Tontinha... ninguém percebe, ninguém ouviu. Soltou a palavra, e ela se perdeu. Era importante. Não menos que as que não saíram. Mas psiu, não conta. É segredo, entendeu, como elas. Como elas, perdidas, ambulantes, não páram, não páram.
Me ajuda, segura nas mãos, ou bate, bate e mande elas voltarem, e se reorganizarem. Perdidas! Onde já se viu... em tal situação, palavras perdidas dentro da mente. E quem deixou, e quem foi que deixou se juntarem assim. É fogo, tem vida própria.
Qualquer passo no chão tem vida própria, sabia? A gente nem vê. Eles vão, nos levam. O duro é quando vão e nos deixam ali, no mesmo lugar. E como se mover sem os pés, daí? Essa pergunta não deve ter resposta, ou senão... não teriam esses passos procurando-a pela praça.
E se perceber, o trem passa? O trem passa, se a gente percebe? Deixar o trem é perder? E ganhar é o que?
E como acaba, afinal?
Vejo tantos pontos, vejos tantos pontos, me deixa parar!
Estou perdendo, você não viu? Estou perdendo!
Ali, estou vendo, ali.
Diante de mim, o olhar, o rosto.
Me deixa, me deixa parar.
Eu corro, e espero um abraço.
E que ele vá percorrer a semana.
sábado, 24 de novembro de 2007
terça-feira, 20 de novembro de 2007
tentativas...
Sento-me, como em outras muitas vezes, em que que tento parar para te descrever, o que sinto e o que se passa aqui, quando vejo estes dois vídeos, ou quando te olho, e vejo-me de encontro com um olhar tão doce e intenso. É tão difícil, coração... Isto é qualquer coisa, assim, inexplicável... E que nem necessita de explicação... Mas às vezes, eu custo em tentar. Só pra te falar. Essas necessidades de síntese...
Outro dia, continuo. Como na folha em branco...
Outro dia, continuo. Como na folha em branco...
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